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O Blog INFLOR tem o objetivo de contribuir com o crescimento dos setores florestal e agrícola, por meio de debates com alto valor agregado. Confira os conteúdos exclusivos que temos para você!
Os créditos de carbono representam, de modo geral, mecanismos que visam a diminuição dos gases de efeito estufa (GEE) e demais gases que podem desencadear diversos problemas ambientais diretamente relacionados à mudança climática. De acordo com artigo produzido peloInstituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), um dos primeiros eventos foi a Convenção- Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança Climáticas, uma conferência das Nações Unidas para tratar sobre o meio ambiente e desenvolvimento, que reuniu mais de 180 países no ano de 1992. Desse modo, esses créditos são importantes para manter o equilíbrio das emissões de carbono e no combate às mudanças climáticas.
Nesse cenário, o mercado de carbono é promissor e tem sido discutido com maior frequência em eventos mundiais, como a Conferência do Clima – que acontece anualmente. Este setor pode impulsionar o crescimento do Brasil, por exemplo, que é capaz de gerar 15% do potencial global de novos créditos de carbono, por meio de atividades naturais, segundo estudo da McKinsey.
Quer saber mais sobre a importância do mercado de carbono para a preservação do meio ambiente? Então te convidamos a ler este artigo produzido por nós, do Blog da INFLOR. Confira!
Veja mais – ESG: 5 dicas para se adequar ao mercado
Também conhecido como mercado de créditos de carbono, esse setor busca compensar as emissões de carbono – um dos principais gases de efeito estufa (GEE) – por meio da aquisição de crédito. Além de contribuir para o ambiente, o mercado de carbono estimula a economia mundial, como aponta um estudo realizado pela WayCarbon. Até 2050, este mercado pode gerar mais de 8 milhões de empregos e movimentar quantias entre US$493 milhões e US$100 bilhões, segundo a pesquisa, em todo o planeta.
Porém, para crescer ainda mais, é preciso que a sociedade esteja engajada com a causa. A participação social da comunidade corresponde a critérios de mais um pilar do ESG (além do ambiental) e, desta maneira, promove a aproximação entre ela e o mercado corporativo. Esta parceria pode proporcionar a criação de projetos promissores – especialmente voltados para o mercado de carbono.
Ainda de acordo com o estudo da WayCarbon, que foi apresentado no evento Fronteiras e Tendências (Frontend) no ano passado, o Brasil tem capacidade de atender de 5% a 37,5% da demanda mundial do mercado de carbono voluntário. Já em relação ao mercado regulado de carbono, a expectativa é que o potencial esteja entre 2% e 22%. Ambas as estimativas da pesquisa são previstas até 2030.
A monetização da redução dessas emissões representam um importante item mercadológico, e no Brasil, ele é estabelecido pelo Decreto n° 11075 de 2022, que estabelece os procedimentos para elaboração dos Planos Setoriais, e institui o Sistema Nacional de Redução de Emissões de GEE.
O crédito de carbono é como um título monetário, e representa uma tonelada de carbono que não foi emitido, logo já é uma vantagem. Além disso, no quesito financeiro, é importante também, pois a venda dos créditos de carbono no mercado corrobora para uma receita adicional às empresas, que contribui para o diferencial competitivo e as possibilidades econômicas de futuros projetos sustentáveis. Confira outras vantagens promovidas pelo crédito de carbono:
Caso o país continue a liberar níveis altos de GEE para a atmosfera por meio de ações como o desmatamento, a emissão desses gases pode aumentar em até 137% até 2030, como indica um estudo do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Essa estimativa vai contra o compromisso internacional que o Brasil firmou, pelo Acordo de Paris, em 2015, de diminuir a pegada de carbono até 2030 em cerca de 50%. E, diante deste cenário, o engajamento social é essencial para projetos que contribuam com o crescimento do mercado de carbono.
De acordo com dados da consultoria realizada pela McKensey&Company,o Brasil concentra cerca de 15% do potencial global de captura de carbono por meios naturais. A pesquisa indica, ainda, que o Brasil tem a possibilidade de acolher até 48,7% da demanda por crédito de carbono. Desse modo, pode-se considerar as diversas formas existentes de gerar os créditos de carbono, por exemplo:
Nós, da INFLOR, temos o compromisso de contribuir para um mundo mais verde. Portanto, auxiliamos as empresas que fazem o manejo florestal a tornar seus processos mais eficientes e, assim, colaborar para a cadeia no cálculo de emissões, projetos de descarbonização e crédito de carbono.
Para isso, temos a solução INFLOR Forest, que suporta o gerenciamento de ativos florestais com alto grau de especialização, o que garante a rastreabilidade das operações e controle na administração de serviços terceirizados e insumos empregados. Além disso, o nosso sistema florestal assegura gestão efetiva de custos, com ganhos de produtividade nas florestas – o que promove, ainda, maior visibilidade do retorno sobre o investimento.
Convidamos você, leitor, a conhecer mais sobre o assunto e se juntar a nós nessa missão. Para saber mais sobre as vantagens do INFLOR Forest, fale com um de nossos especialistas. Será um prazer te atender!
A Mombak, por exemplo, é uma das nossas alianças e é especialista em desenvolvimento de soluções que removem o carbono do ar da maneira mais efetiva. Para isso, eles fazem a compra ou arrendamento de áreas degradadas, recompõem florestas nativas e biodiversas, removem o carbono em grande escala e comercializam os créditos de carbono em grande escala.
Que tal ter atualizações constantes sobre o mercado florestal em nosso blog? Por aqui, você sempre encontrará informações valiosas para a sua gestão florestal. Aproveite alguns conteúdos que podem ser de seu interesse:
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