Produção de carvão vegetal: desafios e oportunidades
As madeiras são as principais matérias-primas para a produção de carvão vegetal no Brasil. Conheça mais sobre essa relação aqui.
O Brasil é o maior produtor mundial de carvão vegetal, chegando à marca de mais de 5,2 milhões de toneladas produzidas e consumidas no ano de 2017, segundo o Balanço Energético Nacional 2018. O carvão vegetal representa 8% de toda a matriz energética do país.
A indústria siderúrgica é destaque entre os principais consumidores de carvão vegetal no país, pois consome mais de 90% de toda a produção nacional. E é neste ponto que identificamos os grandes desafios e oportunidades do setor.
Este consumo representou cerca de 35% da demanda do segmento na última década, mesmo sendo o segmento que mais consome carvão vegetal no Brasil, segundo o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE).
Tem interesse em saber mais sobre os desafios e as oportunidades da produção de carvão vegetal no Brasil? Então confira abaixo mais deste artigo, elaborado pelo nosso colaborador Jehan Serafim de Albuquerque para o nosso Blog INFLOR, e tenha uma boa leitura!
Veja mais – Florestas energéticas e energia limpa: entenda a relação
Por que a indústria siderúrgica consome tanto carvão mineral?
Existem três principais razões que explicam o porquê de a indústria siderúrgica ainda consumir mais carvão mineral do que carvão vegetal:
✔️ Oferta;
✔️ Custo-benefício;
✔️ Qualidade (potencial energético).
As razões acima apontam que é preciso aumentar a produção, reduzir os custos operacionais e aprimorar a qualidade do produto que é feito na indústria siderúrgica – de maneira sustentável e respeitando as leis e normas de preservação ambiental.
A evolução e a maturação do mercado brasileiro aliada à maior fiscalização das condições de trabalho fazem com que a produção de carvão entre numa rota de desenvolvimento que ficou adormecida durante décadas. Como matéria-prima, o carvão é um produto de baixo valor agregado e, assim, as empresas têm percebido que produzir carvão dentro de padrões de qualidade e segurança é uma tarefa cara.

Qual a origem do carvão vegetal que gera madeira de qualidade?
Mais de 80% da madeira utilizada na produção de carvão vegetal vem de florestas plantadas, pois são soluções que diminuem a pressão sobre as florestas nativas e permitem ações que potencializam a qualidade das madeiras colhidas. Logo, entre essas ações, destaca-se o melhoramento genético dos clones que serão plantados.
O que o melhoramento genético proporciona?
O melhoramento genético pretende criar clones mais produtivos, que, na prática, correspondem a maior rendimento gravimétrico, maior resistência mecânica, maior potencial energético, entre outros fatores. Para melhorar as características de qualidade do carvão vegetal, destacam-se itens que podem ser controlados e aprimorados a partir do melhoramento genético:
🎯 Maior densidade básica da madeira;
🎯 Maior teor de lignina;
🎯 Maior índice de cristalinidade da celulose;
🎯 Menor proporção cerne/alburno.
Além do melhoramento genético dos clones, também é importante garantir a disponibilidade de madeira com tempo de secagem ideal nas plantas de carbonização. Isso porque um tempo de secagem baixo implica em uma madeira com alto teor de umidade – e esse tipo de produto representa um dos grandes entraves para a produção do carvão.
Assim, um planejamento de transporte da madeira integrado à colheita florestal mostra-se como um item essencial para a empresa. Afinal, por meio da projeção de consumos de cada planta de carbonização e os estoques atualizados de pátio, campo e florestas em ponto de corte, é possível confrontar os dados e gerar uma estratégia para corte e transporte assertivo. Logo, tudo isso minimiza a ociosidade dos fornos por falta de madeira para carbonizar.
O que é preciso fazer para otimizar esse processo produtivo?
Não adianta investir em qualidade da madeira, no planejamento de transporte e de colheita, nas estratégias de abastecimento das plantas sem contar com o apoio de um sistema de gestão florestal, que permita o acompanhamento e a otimização do processo produtivo.
Contar com um software de gerenciamento florestal significa ter como pontos a favor da sua colheita:
✅ Melhora no acompanhamento da carbonização;
✅ Aprimoramento do controle da carbonização;
✅ Implementação de controles de manual, como o de pirometria;
✅ Aprimoramento de um sistema supervisório com automação dos fornos.
💡🌳 E se a sua empresa tiver acesso a um software de gerenciamento florestal que tem conta com uma versão mobile e garante maior precisão, agilidade e qualidade nos dados coletados em campo e no escritório?
INFLOR Forest, o sistema ideal para potencializar sua gestão florestal
Nosso software de gestão florestal é composto por interfaces que se adequam aos processos e à realidade da sua empresa, integram outros sistemas à sua operação e centralizam seus dados em uma só plataforma.
Para isso, o INFLOR Forest coleta dados em qualquer lugar – no campo ou no escritório – e pode ser acessado em qualquer dispositivo, desde que esteja conectado à internet.
Com o sistema de gestão florestal da INFLOR, sua gestão florestal ganha vantagens como:
🌳 Agilidade na coleta de dados no campo, tanto para operações próprias quanto para terceiras;
🌳 Antecipação de erros de validação;
🌳 Eliminação de erros de apontamento, com dados inseridos diretamente no app;
🌳 Melhora na comunicação entre escritório e campo.
Assim, o INFLOR Forest – com seus diversos módulos – atua no monitoramento e na preservação de florestas desde a criação de mudas, com os viveiros high-tech, até a sua colheita em busca de um mundo mais verde e sustentável.
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