Teoria da Mudança: o que é e como utilizá-la a favor dos projetos sociais?
Teoria da Mudança, também conhecida como Métricas de Impacto, é uma estratégia, cada vez mais utilizada, que visa o mapeamento da sequência lógica de atividades, recursos, objetivos, resultados e impactos esperados dos projetos sociais, sempre com uma visão a longo prazo. Dessa forma, implica em mais clareza sobre as ações que devem ser realizadas para atingir um objetivo no futuro. A Organização das Nações Unidas (ONU) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) já fazem uso desta metodologia, por exemplo.
Para te ajudar a entender mais detalhes sobre a Teoria da Mudança e como utilizá-la em sua empresa para favorecer seus projetos sociais, nós, do Blog do Sociall, produzimos este conteúdo especial. Continue a leitura e confira!
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O que é Teoria da Mudança e qual sua importância?
Teoria da Mudança, como expomos acima, é um método que visa ao entendimento global dos quatro principais pilares que envolvem projetos sociais – recursos, ações, resultados das atividades e resultados à sociedade. Ao aderir a metodologia e com base nas metas estipuladas no início e no decorrer do projeto, é possível mensurar o progresso das ações ao longo do desenvolvimento delas, o que evita surpresas desagradáveis e garante a assertividade, uma vez que será possível solucionar questões que se tornariam um problema, antes disso acontecer.
Entre os principais benefícios da teoria da mudança, estão:
- Elaboração de um planejamento mais concreto;
- Mais visão objetiva do que precisa ser feito para alcançar resultados de alta performance;
- Criação de metas realistas, que poderão ser alcançadas;
- Melhor destinação e aproveitamento de recursos.
Teoria da Mudança: como implementar no seu projeto social
Para te ajudar a implementar a Teoria da Mudança em seu projeto social e, assim, alcançar mais resultados positivos, reunimos 4 dicas. Confira!
1️⃣ – Envolva seus stakeholders
O primeiro passo para aderir a metodologia é reunir os stakeholders do seu projeto social para alinhar as expectativas, com diferentes pontos de vista, discutir insights e iniciar o processo de elaboração do planejamento. Já que as partes interessadas estarão, de alguma forma, envolvidas nas etapas do projeto, é de extrema importância que essa etapa inicial seja feita de maneira colaborativa.
2️⃣ – Defina o objetivo principal do projeto
É impossível que apenas um projeto impacte positivamente a comunidade em todos os aspetos necessários. Portanto, é imprescindível definir qual é o principal objetivo das ações que serão desenvolvidas por seu projeto social. Descreva, também, quais são as demandas do público-alvo e o que deve ser feito para atendê-las.
3️⃣ – Colete dados e informações relevantes
Invista na coleta do maior número de informações possível, que corroborem com a relevância do seu projeto social. Essa etapa pode ser cumprida por meio de entrevistas, grupos focais, observação e utilização de dados produzidos por institutos e/ou órgãos. Dessa forma, é possível desenhar as ações que serão necessárias, com uma base argumentativa bem estruturada.
4️⃣ – Monte a estratégia
Por fim, monte o seu quadro da Teoria da Mudança. Elenque, de maneira visual, o que será feito, de que forma as atividades serão realizadas e os possíveis resultados. Defina metas a curto prazo, quais ações devem ser realizadas, quais estratégias serão usadas, quais colaboradores estarão envolvidos e em quais prazos. Utilize cores e fontes diferentes para facilitar a compreensão de cada etapa.
Importância de contar com um software de gestão social
Neste cenário proposto pela Teoria da Mudança, é preciso realizar acompanhamento constante de todas as etapas do projeto social, o que pode ser otimizado com o auxílio de um software de gestão social, como o INFLOR Sociall. A ferramenta reúne todas necessidades de controle para esse tipo de gestão: administração de demandas e projetos sociais/ambientais, publicação de editais e cartas de convite, recebimento e tratamento de ocorrências ou ouvidoria, diálogo proativo com as partes envolvidas, inventário de indicadores sociais, monitoramento de criticidade de stakeholders e visualização geográfica de indicadores de investimento e relacionamento social.
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