Digitalização de viveiros de mudas: importância para o setor da celulose

O mercado florestal é um dos setores econômicos brasileiros que mais tem movimentado a economia do país. Em 2019, a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) registrou dados que classificam o Brasil como o segundo maior produtor de celulose, com 19,7 milhões de toneladas fabricadas. O setor da celulose é um dos mais lucrativos e que mais tem recebido destaque mundial, com crescimento de 5,3 milhões de toneladas no quarto trimestre do último ano, ainda de acordo com dados da Ibá.

O mercado de celulose é fundamental para o setor florestal, principalmente diante das constantes mudanças de comportamento do consumidor em relação ao consumo de papel. Para dar seguimento a este mercado, hoje, uma das alternativas é a digitalização de viveiros de muda – que podem monitorar a planta desde o seu plantio até a sua colheita. Continue a leitura deste artigo para conhecer como este mercado contribui para tornar o mundo mais verde!

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O que é a celulose?

Principal componente da parede celular das plantas, a celulose é uma das principais matérias-primas para indústrias a partir de sua extração de diversos vegetais, entre eles o eucalipto, para a produção de diversos tipos de papéis. Um levantamento da Valmet, considerada líder global no fornecimento e no desenvolvimento de sistemas e inovações para este setor, estima que a produção de celulose, até 2025, terá um crescimento em torno de 20% apenas no Brasil.

Tipos de celulose

A celulose compõe cerca de 50% da madeira e pode ser encontrada em plena quantidade em algumas espécies, como eucalipto e pinheiro. Esta matéria-prima pode ser definida em três tipos de celulose:

• Celulose de fibra curta: com produção na madeira de eucalipto, esta é a solução ideal para a fabricação de papel higiênico, lenços faciais, guardanapos, entre outros. Também é o tipo de celulose utilizada para a produção de papel cartão, por exemplo, por garantir resistência à passagem de ar, maciez e opacidade, sendo a celulose mais utilizada no país.
• Celulose de fibra longa: produzida à base de pinus, é utilizada especialmente para a produção de papéis especiais – como filtros e produtos de fibrocimento – e pode ser usada, também, para produzir papel higiênico, toalhas e guardanapos. É marcado por sua resistência, absorção, volume específico e porosidade.
• Celulose fluff: este tipo específico é produzido a partir da celulose de fibra longa e pode ser utilizada em itens de higiene pessoal, como fraldas, lenços umedecidos e outros. Esta celulose tem alta capacidade e velocidade de absorção, retenção de líquido e uniformidade.

Finalidades e vantagens da celulose

A matéria-prima tem como principal finalidade a produção de diversos tipos de papéis, como papel higiênico, papel comum, fraldas descartáveis, tecidos, emulsionantes, adesivos, biocombustíveis, entre outros itens. Presente também em alimentos consumidos in natura, como folhas e vegetais, a celulose é responsável por auxiliar o funcionamento do sistema digestivo humano.

Entre os benefícios de sua extração e utilização estão:

• Auxílio no processo de captura de CO2 durante o crescimento da vegetação;
• Elevação do pH do solo, com aumento na disponibilidade de nutrientes, a partir da deposição de resíduos orgânicos da fabricação de celulose;
• Incorporação de nutrientes minerais às árvores;
• Melhoria de propriedades físicas, como a granulometria;
• Melhora a capacidade de retenção de água e da densidade do solo.

Viveiro de mudas: crescimento de eucalipto

As florestas de eucalipto são a principal maneira de extrair celulose e, de acordo com o Relatório Anual da Ibá, já possui mais de 5 milhões de hectares em todo o Brasil. Para dar seguimento ao desenvolvimento deste tipo de floresta, uma alternativa encontrada pelo mercado florestal é a construção de viveiros de mudas, local onde é possível ter controle do crescimento das árvores de eucalipto desde a sua plantação até a sua colheita.

Conhecido como viveiros 4.0 ou viveiros high-techs, este modelo de viveiro em que há controle das mudas é mais avançado, inovador e conta com automatizações e aprimoramentos a cada etapa de evolução delas. Assim, a produção de mudas no viveiro se torna mais rápida e tem menor custo operacional, além de ter qualidade superior às mudas cultivadas de modo tradicional e uma estrutura mais sustentável.

Como a INFLOR pode auxiliar esta produção?

Uma solução INFLOR para o auxílio da produção de mudas no viveiro automatizado é o módulo do INFLOR Forest. Com o apoio deste sistema de gestão florestal, há agilidade na coleta de dados no campo e no registro de dados por meio do aplicativo, antecipação dos erros de validação e redução nos gastos com papéis – o que elimina, ainda, o retrabalho e mitiga os erros de digitação.

O módulo do INFLOR Forest pode se adequar à realidade de cada empresa para compreender melhor as dores dos clientes – para auxiliar melhor na transformação digital dos viveiros de mudas –, simular cenários, traçar metas, calcular custos, apurar rendimentos e gerar indicadores de desempenhos personalizados. Utilizar este tipo de software de gestão é o meio mais adequado para digitalizar processos, pois garante à sua empresa dados mais confiáveis e um controle ainda maior no processo de produção de mudas.

Conheça mais sobre o INFLOR Forest e os benefícios que pode oferecer à sua empresa. De muda em muda, é possível contribuir com a missão de tornar este mundo cada vez mais verde!

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