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Por Rafael Naumann, Engenheiro Florestal
10 de maio de 2018
Temos visto, nos últimos anos, esforços para tentar, dentro de uma rotina de atividades que ainda permita a flexibilidade, fechar o cerco em relação à geração e registro de informações, de forma que tudo que se produza gere um registro ou documento que permita, sempre que necessário, o resgate dessas informações.
É bem sabido que, na prática, as empresas do setor florestal que trabalham sem uma metodologia rígida de controle incorrem, invariavelmente, em problemas decorrentes de má gestão de recursos, sejam eles humanos e/ou materiais. As “ajeitadas” são mais comuns do que se pensa. Um ajuste aqui outro ali, um volume de floresta que está aquém do esperado, um estoque de insumo que está com um “furo”, um erro numa operação que precisa ser omitido, um custo que não fechou, mas que precisa fechar.
Tudo isso gera uma cultura de acomodação dentro dessas empresas, que se acostumam a corrigir problemas de forma muitas vezes errada, quase sempre empurrando a sujeira para debaixo do tapete, com a esperança de que ninguém descubra essas manobras, com a sensação de que “os fins justificam os meios”. Muitas vezes as manobras são realizadas com boas intenções, mas podem ser consideradas ilícitas ou inaceitáveis dentro de uma empresa, ainda mais numa época em que as exigências com relação à compliance e à governança são crescentes.
A implantação de um sistema de gestão interno e integrado entre as áreas, sem brechas e possibilidade de manobras, muitas vezes vem acompanhada por um choque de realidade por parte de funcionários. É comum essas novas ferramentas serem mal recebidas no ambiente produtivo porque impedem, em vários níveis diferentes, que o funcionário lide com a que tem em mãos da forma que achar mais conveniente. O que se espera dele muitas vezes é entregue, seja pelas vias mais corretas ou não. Não é incomum ouvir de muitos que, com a implementação da ferramenta, “a área não irá funcionar”.
Ainda hoje é possível ver grandes empresas florestais brasileiras tropeçando nos próprios pés quando se fala em controles. São grandes volumes de dados incoerentes, imprecisos, frágeis, que simplesmente não fecham ou não se conectam de forma precisa.
Felizmente, a prática mostra que as dificuldades iniciais geradas pela implementação de novas ferramentas são passageiras. Com o passar do tempo, as novas práticas são absorvidas pelas equipes, que se adaptam à nova realidade e, na maioria das vezes, abraçam a ideia e passam até a defendê-la.
Um sistema de gestão florestal moderno mantém integrados todos os dados de gestão de terras, GIS, informações cadastrais, silvicultura, colheita, infraestrutura e transporte, inventário florestal, viveiro de mudas, recursos humanos e toda a geração de dados econômicos decorrentes da gestão da empresa. Cabe a quem está na linha de frente ter bem definido o plano que está sendo seguido e assegurar que todas as informações necessárias para abastecer e controlar o desenvolvimento desse plano estejam sendo manipuladas e registradas de forma correta.
Tecnologias modernas permitem o aumento da assertividade no controle de atividades e rendimentos, e estão cada vez mais integradas com ferramentas do dia a dia. O processo florestal caminha cada vez mais para a era da “precisão”, já em franco desenvolvimento pelo setor agropecuário. Diferenças entre esses setores criam novos desafios para as empresas e desenvolvedores, que desafiam diversos paradigmas históricos que aos poucos estão sendo derrubados.
O setor mira em um processo altamente integrado, com controle de informações (e uso dessas informações para aprimorar a tomada de decisões estratégicas da empresa) e uso racional de recursos, o que leva a processos mais eficientes. Modelos de gestão integrados visam evitar erros voluntários e involuntários, uma vez que tudo que se faz fica registrado. Além disso, o processo de integração faz com que ações pontuais e fora da curva tornem-se visíveis muitas vezes para outros setores da empresa.
As empresas que pensam em, no futuro, manter-se em evidência no mercado precisam agir da forma mais profissional possível desde hoje, sob o risco de implodir devido à perda do controle sobre aquilo que gerenciam. Chegamos a um ponto em que isso passou a ser uma questão de sobrevivência.
Deixar algumas tomadas de decisão para a mente criativa do homem pode expor empresas, gerar prejuízos e problemas legais. É necessário que as empresas se resguardem da forma mais eficiente possível para evitar qualquer tipo de problema.
A INFLOR, líder em sistemas de gestão florestal, auxilia as empresas a maximizarem a performance na administração de ativos florestais e promove mais assertividade na tomada de decisão, com sistemas que permitem reunir e gerenciar informações sobre todo o processo, disponibilizando-as em tempo real para quem precisa acessar.
Saiba como as principais empresas do setor estão maximizando seus resultados através da gestão eficiente de seus ativos florestais.